Cientistas estão desenvolvendo um exame de sangue capaz de medir a velocidade de envelhecimento dos órgãos numa escala molecular. Além de ser uma importante ferramenta para a compreensão do envelhecimento humano e a criação de tratamentos estéticos, trata-se de uma arma das mais importantes para entender a disseminação de células cancerígenas.
Os especialistas descobriram que, à medida que os tecidos se deterioram, as concentrações da proteína p16INK4a aumentam muito.
Medir os níveis dessa proteína poderia ser um indicador da saúde e de como os tecidos vão responder a tratamentos e cirurgias, segundo pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, publicado na revista “Aging Cell”.
Cientistas já estavam interessados na p16INK4a por seu papel importante na supressão do desenvolvimento de câncer. Ela está presente nas células-T do sistema imune, essenciais no combate a infecções e na reparação tecidual.
A equipe observou ainda que os níveis da proteína tinham forte ligação com certos comportamentos, como hábito de fumar e inatividade física, conhecidos por acelerar o processo de envelhecimento.
— É o maior passo para diferenciar a idade molecular da cronológica — diz o cientista Norman Sharpless.
(O Globo, 18/6)
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